Os portadores de necessidades especiais, os deficientes, os excepcionais, como queiram nomear, me fizeram questionar: Quem é o deficiente? Percebi que somos todos nós!! Somos todos deficientes morais. O que é deficiente moral? Basta olhar ao nosso redor: a violência, a corrupção, a miséria, as doenças, o individualismo, o planeta. Estamos todos doentes! Não me refiro apenas à doença física que se mostra através do corpo físico, assim como a deficiência física e/ou menta, mas à doença da alma. As pessoas não são felizes, ao contrário, são em sua maioria tristes, sentem medo de tudo e de todos, são inseguras. E com isso, não conseguem viver, não se permitem amar.
Na apresentação falo do olhar. Alguns olhares dirigidos aos deficientes são de preconceito, dúvida, medo. Ótimo! Que vejam, que sintam, que despertem!! O preconceito é, na verdade, o reconhecimento da fragilidade do nosso corpo, pois vêem no outro a sua vulnerabilidade. Percebem que não têm domínio do que pode acontecer com seu corpo, com sua vida. Como se percebessem que há algo inexplicável e poderoso por trás. Seria Deus??
Àqueles que ultrapassam a barreira da negação, do medo, do orgulho, só têm alegrias e aprendizado em seu caminho. Chegará um dia em que este planeta não mais terá deficientes morais e não será mais necessária a deficiência física e/ou mental pois já dominará no planeta o amor incondicional, a felicidade absoluta.
6 comentários:
Boa Noite
Alessandra
está muito lindo o seu blogger e muito interessante nao só para pessoas especiais e familiares , mais para pessoas terem mais nossao sobre esse mundo
Parabens
Beijao e fica com deus
bEIJAO PARA a Clarice e para o Daniel
Sejam bem-vindas, Alê e Clarice!
Que bonita iniciativa.
A Tecelã terá um link para seu blog.
Grande beijo.
Que maravilha essa iniciativa Ale,tomara que vc tenha muita informação, que ajude muita gente a entender esse presente de Deus, que é ter alguém assim tão amoroso perto de nós, espero q eu possa contribuir com o pouco, ou nada que sei...bjs para vcs duas!!
parabéns pela sua iniciativa. também sou pedagoga, trabalho com educação e a questão da inclusão sempre pauta minhas aulas e reflexões. espero poder ajudá-la no que for possível e espero, ainda mais, poder ser ajudada por vc e pela clarice.
grande beijo!
Bom dia, Alessandra -- permita-me compartilhar uma breve história, de quando fui assistir a uma apresentação de dança de jovens ditos "deficientes", mesclados a jovens ditos "normais". Quem disse estes nomes foram políticos ao apresentar os números, dizendo que graças a tais e tais políticos a "apresentação dos dançarinos deficientes" poderia ocorrer... E se apresentaram e, boquiaberto, raciocinei: Premissa maior: em meio à bela dança, não se sabia quem tinha ou não "deficiência"; Premissa Menor: uma dançarina entrou dançando em cadeira de rodas e belamente -- de modo que deveria ser chamada de "supereficiente", por dançar mesmo com uma cadeira de rodas. Conclusão: deficiente é a platéia, sem dançar. :-)
Oi Alê,
consegui SENTIR tudo o que escreveu. É lindo!
E vale a pena ser divulgado. Demonstrações de AMOR como essa devem ser disseminadas para todos !!
Parabéns pela iniciativa.
Que você possa ensinar e aprender muito com essa troca.
Bjss,
Camilla
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